Pesquisa revela ainda que 70% da população rejeita militares na educação e 93% acreditam em respeito a religiões
Por Nayá Tawane, no Brasil de Fato
Um levantamento do instituto Datafolha sobre temas ligados à educação no Brasil divulgado neste domingo (3) aponta que 73% dos entrevistados acreditam que a educação sexual deve constar no currículo escolar do país.
O estudo, que foi encomendado pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) e pela Ação Educativa, ouviu 2.090 brasileiros com idades entre 16 anos ou mais, de 130 municípios do país, de 8 a 15 de março de 2022.
Para 91%, falar sobre o assunto ajuda a prevenir abuso sexual de crianças e adolescentes. 80% acreditam que as escolas devem promover o direito das pessoas viverem livremente sua sexualidade, sejam elas heterossexuais ou LGBTs.
Em relação ao debate sobre racismo, para 90%, os professores devem discutir discriminação racial em sala de aula. Quanto ao tema da militarização em centros de ensino, 70% confiam mais em civis do que militares para trabalhar em escolas. E para 93%, as escolas devem respeitar todas as religiões, inclusive o candomblé, a umbanda e as pessoas que não têm religião.
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O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
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