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Marcha das Vadias ocupa São Paulo para combater cultura do estupro

27 de maio de 2014

“Quem cala não consente”. Com este lema, cerca de mil pessoas realizaram
no último  sábado (24) a Marcha das Vadias em São Paulo. Com cartazes e
faixas que pediam uma sociedade sem machismo, a manifestação teve como
destaque o combate à cultura do estupro.

A concentração do ato
ocorreu por volta das 11h no vão livre do Museu de Artes de São Paulo
(Masp), onde foram realizadas confecção de cartazes e performances
artísticas. Depois as manifestantes caminharam da Avenida Paulista em
sentido a Consolação, e desceram até a praça Roosevelt. 

Além das
faixas, os corpos pintados e as músicas cantadas durante o ato
ressaltavam o direito das mulheres sobre o próprio corpo. Em relação à
violência sexual, a organização do evento alerta que sexo sem
consentimento é estupro, e que muitas vezes a vítima não consegue dizer
“não”.

O movimento destaca que as mulheres podem se calar “por
medo, vergonha, dor, estado alterado de consciência, doença ou
enfermidade, dúvida ou baixa autoestima.”

A
primeira Marcha das Vadias ocorreu em Toronto, no Canadá, em 2011.
Estudantes de uma universidade local organizaram o protesto a partir de
uma declaração de um policial que afirmou que o fato de as mulheres se
vestirem como “vadias” poderia estimular o estupro.

Fonte: da Radioagência Brasil de Fato

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