Cerca de 150 mil trabalhadores e trabalhadoras de todo Brasil ocuparam a Esplanada dos Ministérios em Brasília, nesta quarta (24), contra as reformas trabalhista e previdenciária, pelo fim do governo Temer e por eleições diretas.
“A adesão à convocação das centrais superou todas as expectativas e revelou a enérgica rejeição do povo brasileiro à agenda reacionária do governo. Foi uma marcha histórica em defesa dos direitos sociais e da democracia”, afirmou o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo.
Ele destacou que a 9ª Marcha da Classe Trabalhadora, organizada de forma unificada pelas centrais sindicais, foi a maior manifestação já vista em Brasília e reflete a capacidade de luta dos trabalhadores brasileiros e a insatisfação da sociedade com o cenário político atual.
“A luta continua. As centrais estão unidas e devem convocar uma nova greve geral para barrar o retrocesso neoliberal. As classes dominantes manobram para aprovar as mudanças e substituir Temer através de eleições indiretas que manteriam à frente do governo um político comprometido com o retrocesso. Não vamos aceitar isto. É preciso devolver ao povo o direito soberano de decidir o destino do Brasil”, ressaltou Adilson Araújo.
Truculência e repressão
Os organizadores da marcha chamaram a atenção para a ação de infiltrados na manifestação e criticaram a forte repressão policial e das Forças Armadas, que deixou um saldo de dezenas de trabalhadores feridos. “Provocadores a soldo da direita e a PM agiram para dispersar a multidão, lançando bombas de gás lacrimogênio sobre os manifestantes, e o presidente ilegítimo baixou um decreto autorizando as Forças Armadas a reprimir manifestações, mas o movimento sindical e a classe trabalhadores não serão intimidados”, destacou Adilson Araújo.
“Infelizmente, a mídia brasileira, mais uma vez, enfocou somente a truculência e a repressão policial e deixou de lado o motivo que levou esse mar de gente a Brasília, que foi a luta contra o desmonte da Previdência e dos direitos trabalhistas e pelas eleições diretas”, disse a presidenta do Sinpro Minas, Valéria Morato, que participou do ato na capital federal.
Com informações da CTB
Imagens da 9ª Marcha da Classe Trabalhadora e da repressão policial
Fotos: CTB
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