A mercantilização da educação brasileira entrou recentemente numa nova fase. Marcada pela concentração no setor e pelo aumento da participação de corporações ou fundos de investimentos internacionais, a financeirização do setor ganhou força depois que grupos educacionais privados decidiram vender ações no mercado financeiro. O processo tem levado escolas, principalmente no ensino superior, a adotarem métodos de gestão corporativa, inclusive na área pedagógica. As escolas passam a ser administradas como grandes empresas, e as condições de trabalho dos professores entram na mira do foco empresarial, que afasta investimento em pesquisas e projetos de extensão universitária.
União de turmas, padronização de currículos, demissão de doutores e professores com mais tempo de serviço e redução da carga horária são algumas das medidas adotadas para reduzir custos e aumentar o faturamento. Sem contar que muitos docentes têm realizado tarefas administrativas no interior das escolas, aumentando a carga de trabalho.
“São apresentados ao magistério os mesmos mecanismos de coerção, ameaças, avaliações punitivas, instabilidade, padronização do trabalho e metas inalcançáveis comuns aos demais setores [da economia], denuncia Aparecida Tiradentes, assessora educacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee).
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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