Representantes de todas as centrais sindicais e lideranças de outros movimentos confirmaram a realização de protestos unificados contra a crise em 30 de março — Dia Nacional de Mobilização e Lutas em Defesa do Emprego, Direitos Sociais e Desenvolvimento com Valorização do Trabalho. Em reunião realizada nesta quinta-feira (19), na sede nacional da CUT, em São Paulo, todas as 19 entidades acataram a proposta de promover atos em todos os estados, na última segunda-feira deste mês.
A necessidade de fortalecer a resistência dos trabalhadores contra as consequências que a crise econômica do capitalismo provoca na sociedade fez da reunião um marco histórico de aglutinação. Diversas entidades superaram suas divergências políticas para ampliar a mobilização.
“Fazia muito tempo que não se reunia, aqui em São Paulo, pelo menos, esse amplo leque de organizações, que ia, como disse alguém, da Força Sindical à Conlutas”, registrou em seu blog Nivaldo Santana, vice-presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil). “O que aglutina essa gama variada de entidades é a necessidade da mais ampla unidade para enfrentar a crise e o seu mais dramático componente — o desemprego.”
Cada estado ficou incumbido de realizar plenárias com as organizações sindicais, estudantis e populares para acertar os procedimentos. Em São Paulo, a principal manifestação começará a partir das 11h30, no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo), na Avenida Paulista. A ideia é seguir, a partir das 13 horas, em passeata até o Centro, com paradas em alguns pontos de referência, como o Banco Central e a Bolsa de Valores.
As manifestações devem expor uma resposta contundente do povo brasileiro em defesa da redução dos juros e da jornada de trabalho sem redução de salário, de investimentos na reforma agrária, na geração de empregos, valorização dos salários e garantia de direitos. Na mesma data, serão feitos atos e mobilizações em vários países das Américas, África, Ásia e Europa, denunciando a globalização neoliberal como causa da crise.
Elogiando a maturidade das intervenções, a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Lúcia Stumpf, frisou que a articulação deve ter resultados para além do ato do dia 30. Sua proposta é de que os movimentos tenham um leque de forças realmente amplo, em condições de enfrentar e derrotar a política do tucano Henrique Meirelles.
O secretário geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, também propôs que o movimento unitário se reproduza nas comemorações do 1º de maio, com as lideranças das centrais fazendo uso da palavra em todas as mobilizações a serem realizadas. Em nome da CTB, Carlos Rogério saudou a realização. “A unificação do conjunto das categorias, somada aos movimentos sociais, aponta desde já para uma jornada vitoriosa, que deve pautar as demais ações daqui para frente.”Fonte: Vermelho
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