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Movimentos lançam campanha de combate a violência contra a mulher

24 de novembro de 2008

A edição 2008 da campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres foi lançada em Montes Claros, pela União Popular de Mulheres (UPM) da cidade, no último dia 20. O lançamento foi feito durante a Festa Unificada do Povo Negro. Na ocasião, os presentes foram lembrados que a mobilização começa no Dia Nacional da Consciência Negra para advertir que é urgente acabar com a tríade gênero, violência e racismo. De acordo com as organizadoras, o perverso ciclo da violência doméstica contra a mulher afronta a dignidade de todos e interfere na construção de uma cultura de paz na sociedade.

 

As atividades da campanha continuam durante os próximos dias com distribuição de materiais e realização de palestras. No dia 25 de novembro – Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres, a UPM realiza uima atividade nem Montes Claros, na Praça Dr. Carlos,  às 17h, com distribuição de materiais sobre a campanha, exposição de vídeos sobre o tema e a coleta de assinaturas pela criação do Centro de Referência da Mulher em Montes Claros. A Campanha 16 Dias de Ativismo, edição 2008, convoca toda a sociedade a tomar uma atitude diante de situações de violência contra as mulheres e a se comprometer com uma vida sem violência para todos.

 

Segundo Nalbar Alves Rocha, diretora do Sinpro Minas e militante da UPM, as atividades como a Campanha 16 Dias de Ativismo são fundamentais para que as mulheres em situação de violência saibam mais sobre seus direitos e serviços de atendimento disponíveis. São importantes, principalmente, para elas perceberem que não estão sozinhas. Existem outras mulheres na mesma situação e que conseguiram dar a volta por cima. Há muita gente compartilhando essa luta!

 

Ainda, segundo Nalbar, desde 07 de agosto de 2006, quando foi promulgada a Lei nº 11.340 – Lei Maria da Penha -, quando  as mulheres em situação de violência tiveram uma resposta às suas demandas. A Lei Maria da Penha é um marco legislativo para as mulheres brasileiras e uma importante ferramenta para o atendimento dos casos de violência. Estabelece um novo paradigma ao dar nova tônica ao tratamento à questão, que passa a ser considerada, por força do artigo 6.º, uma violação de direitos humanos e não mais um crime de menor potencial ofensivo.

 

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