Sob a chamada “Menos juros, mais desenvolvimento”, a Coordenação Movimentos Sociais (CMS) fará, no dia 19 de junho, em Brasília, uma ampla mobilização nacional contra a política de juros altos do Banco Central (BC). O protesto, que vem sendo preparado desde maio, ganhou novo fôlego com a decisão, anunciada pelo Copom (Comitê de Política Monetária) na quarta-feira (4), de elevar a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual (para 12,25% ao ano). O ato da CMS acontecerá das 10 horas às 14 horas, em frente ao Banco Central (Setor Bancário Sul, Quadra 3 – Brasília-DF). Após o protesto contra o aumento dos juros, os manifestantes se reunirão no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, às 15 horas, para o debate “Contra o imperialismo e em solidariedade ao povo cubano”. O presidente da CTB, Wagner Gomes, disse que o Brasil precisa de uma rápida mudança de rumo em sua política macroeconômica. “Enquanto outros setores do governo puxam o país para o desenvolvimento, a política monetária do BC põe travas e segura o crescimento da economia”, afirmou. Segundo ele, os movimentos sociais e mesmo setores empresariais, ligados à produção, têm protestado sistematicamente contra o conservadorismo do BC. “O dia 19 tem tanta importância para o país e para os trabalhadores quanto teve o dia 28 de maio. Por isso, a CTB em todo o país, principalmente nas regiões próximas a Brasília, precisa concentrar esforços nesta atividade”. Para a CUT, a decisão de aumentar os juros agrada aos especuladores e prejudica o setor produtivo do país. E não foram apenas os trabalhadores que criticam a decisão do Copom e a política de juros do BC. Para a Fiesp e a Ciesp (Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), aumentar os juros para conter a demanda significa impedir o crescimento. “Reduzir despesas é mais adequado do que, simplesmente, penalizar a sociedade e segurar o crescimento do país. A despesa líquida total da União subiu 13,3% no ano passado e, para 2008, o governo já autorizou um aumento de 16,37%”, afirmou, em nota oficial, o presidente das entidades, Paulo Skaf.A alta dos juros também não agradou a CNI (Confederação Nacional da Indústria). “As pressões existentes sobre a inflação, que se originam dos preços internacionais dos alimentos e das commodities, estão obviamente a salvo do alcance da política monetária doméstica. É preciso que haja outros instrumentos para o controle da inflação”, afirmou.Nessa terça-feira (10), o vice-presidente da República, José Alencar, também fez críticas à política de juros altos. Segundo ele, a política monetária adotada pelo governo inibe o consumo e os investimentos necessários para manter o atual crescimento econômico do país. Para Alencar, a política monetária restritiva aplicada no Brasil não é a mais correta para combater a inflação.Fonte: Vermelho
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