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Movimentos sociais reafirmam apoio à presidenta Dilma Rousseff

14 de agosto de 2015

Dilma alertou as lideranças que é preciso ter cuidado com o que ouvem, especialmente nessa época de crise. “Tem coisas que jamais o governo vai deixar haver retrocesso”, garantiu. “Nunca falamos que íamos acabar com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA); nunca falamos que íamos privatizar a Caixa”, disse.

Sobre a crise, Dilma reforçou que este é um momento de travessia. “Essa travessia vai ser feita sem retrocessos nas políticas sociais”, ressaltou. Mas, segundo adiantou, terão que ser feitas economias. “O que acontece em nossa economia é o mesmo que acontece em nossas finanças pessoais quando há menos recursos, temos que ver o que é mais importante”, explicou.

A presidenta também falou sobre respeito. Para ela, para a democracia ser plena, é preciso zelar pelo respeito em relação àqueles que pensam diferente. “Diálogo é diferente de pauleira; ninguém pode chamar de diálogo a intolerância. Tenho que ter lealdade com a experiência histórica de minha geração”, disse, referindo-se à ditadura. “Eu honro todos aqueles que não sobreviveram. E o melhor jeito de honrar é entender que a democracia é algo para se preservar, custe o que custar.”

Dilma também declarou ser contra a redução da maioridade penal. “Acredito que existe uma visão conservadora e equivocada. É ter a visão de que a juventude é questão de polícia. O encarceramento não dá resultado”, reafirmou, sob aplausos dos presentes. A presidente falou da importância do programa Jovem Aprendiz, que assegura que o jovem estude e tenha oportunidade de trabalho.

“Vamos defender a pauta por direitos e novas oportunidades. Vamos tomar todas as medidas para que esse país volte a crescer o mais rápido possível. Vamos fazer o possível para avançar. Estou aqui para resolver todos os problemas e entregar esse país melhor no dia 31 de dezembro de 2018”, finalizou.

CTB

O presidente da CTB destacou a realização da Marcha das Margaridas, nos dias 11 e 12, e homenageou as três margaridas que faleceram no decorrer do evento, Maria Pureza, Maria Alzemira e Isabel Gonçalves dos Santos. “A luta delas não foi em vão”, disse, ao entregar sementes de margarida à presidenta Dilma como símbolo dos avanços conquistados pelas mulheres do campo.

Adilson Araújo falou de sua infância na periferia de Salvador e dos ensinamentos de sua mãe, que servem hoje para ajudá-lo a refletir diante das condições que são impostas. “Quando ficava triste por ter perdido no futebol, ela dizia: se conforme, você perdeu”. Isso, segundo destacou, era para que eu entendesse que era preciso seguir adiante. “Nós estamos num Brasil em que aqueles que perderam não aceitam o resultado e querem o poder”, disse ele, criticando a postura da oposição.

Para o presidente, há uma onda conservadora que depõe contra o interesse do povo, que quer colocar em xeque as políticas sociais. “Mas nós vamos para o campo jogar. Aqui não falta artilheiro e artilheira”, disse, referindo-se ainda à vitória na luta contra a ditadura e o neoliberalismo. “É chegada a hora de unir forças e fazer valer a bandeira da democracia. Presidenta, nós temos disposição para lutar. Não podemos permitir que o governo popular e democrático esteja à mercê desse momento hostil. Sou brasileiro com muito amor”, finalizou.

Diálogo permanente

O ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência, Miguel Rosseto, reafirmou que o diálogo permanente com os movimentos sociais é uma orientação pessoal de Dilma Rousseff. Rosseto adiantou que no dia 2 de setembro será instituído o fórum nacional do emprego, renda e Previdência Social. “Temos o compromisso claro com a democracia, com o desenvolvimento do país. Seremos uma nação cada vez mais justa e igualitária”, afirmou.

Homenagem

O presidente da Contag, Alberto Boch, também homenageou as mulheres que perderam suas vidas durante a Marcha das Margaridas, a quem o plenário fez um minuto de silêncio. Boch falou sobre o evento a favor da democracia, a favor da justiça e contra o golpe e ressaltou a necessidade da implementação das reformas.

A todo o momento o auditório lotado interrompia os oradores com brados que pediam Eduardo Cunha e Joaquim Levy fora dos poderes Legislativo e Executivo. Ao mesmo tempo, as vozes entoavam rimas de apoio à presidente Dilma, ao Estado democrático de direito e à luta incessante dos movimentos sociais.

Também fizeram o uso da palavra representantes da UNE, da Articulação das Mulheres Pescadoras, do MTST, do MST e da CUT.

Daiana Lima, de Brasília- Fotos: Valcir Araújo

Fonte: Portal da CTB

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