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No norte do estado, categoria vai paralisar as aulas no dia 10 de abril

27 de março de 2008

Em assembléia, realizada no dia 18 de março, os professores da rede privada de Montes Claros e região decidiram parar as atividades no dia 10 de abril em resposta à proposta de retirada de conquistas feita pelo Sinepe/Norte. Se depender do sindicato patronal, a categoria terá somente os direitos mínimos garantidos pela CLT (Consolidação da Legislação Trabalhista). O patronal age de forma intransigente na negociação com o Sinpro Minas, ignorando todo o histórico de luta dos professores ao longo dos últimos anos para construir as convenções coletivas de trabalho. Até o ano passado, as negociações da campanha salarial para os professores do norte de Minas eram feitas com o Sinep/MG. Com a criação do Sinepe/Norte, parece que os donos de escolas da região querem inventar a roda para garantir ainda mais a lucratividade de seus estabelecimentos de ensino. A proposta deles é de alterar onze cláusulas e excluir outras nove, congelando o piso salarial, reduzindo o adicional extraclasse para 10%, aumentando o tempo de duração das aulas no ensino superior, sem remuneração proporcional, entre outras. Os professores não aceitam a retirada de direitos, muito menos a precarização das condições de trabalho, pois como afirmamos em nossa campanha salarial: trabalhamos muito e merecemos mais. Mais respeito, mais dignidade, com a melhoria das cláusulas sociais e econômicas. É por isso que lutamos!Para ampliar ainda mais a mobilização na campanha salarial 2008 no norte de Minas, o Sinpro inicia em Montes Claros a “Operação Pequi”, com a visitação de escolas, veiculação do marketing da campanha na mídia e organização da categoria para resistir aos ataques do sindicato patronal. Converse com os seus colegas, participe da assembléia no dia 10/04, às 9h, na Câmara Municipal de Montes Claros.

Assembléia com paralisação das atividadesData: 10 de abril – 9h00Local: Sala Geral Freire – Câmara Municipal de Montes ClarosPauta: Campanha Salarial 2008

Cláusulas que o Sinepe/Norte quer excluir da CCT

    • Cláusula 4ª – Proibição de Trabalho Extra
    • Cláusula 12 – Garantia de Salários
    • Cláusula 16 – Rescisão Imotivada no Transcurso do Ano Letivo
    • Cláusula 18 – Aviso-Prévio Proporcional
    • Cláusula 23 – Remuneração de Outros Serviços
    • Cláusula 23 A – Dupla contratação
    • Cláusula 26 – Salário do Substituto
    • Cláusula 27 – Isonomia Salarial
    • Cláusula 37 – Valorização do Professor de Ensino Superior (Bolsas de Pós-Graduação)

Conheça as propostas do sindicato patronal para precarizar as condições de trabalho dos professores:  INTERVALO 372 – Arquivo em PDF

 

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