A cada dia se agrava o cenário político e social do país desde o golpe de Estado articulado pelas forças conservadoras que reúnem banqueiros, setores do Judiciário e da Polícia Federal, meios de comunicação hegemônicos, federações patronais e partidos políticos orientados e protegidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), contando com o apoio dos Estados Unidos.
Após prometer gerar empregos, o que o governo golpista de Michel Temer fez foi retirar postos de trabalho e direitos ao enfiar goela abaixo dos trabalhadores uma reforma trabalhista, ao mesmo tempo em que congelava investimentos do Estado em políticas de desenvolvimento social, principalmente nas áreas de educação e saúde. Assim, ao contrário do que prometera, provocou a estagnação da economia e um crescimento vertiginoso do desemprego que, segundo dados recentes do IBGE, chega ao maior índice da série histórica, acumulando 27 milhões de desempregados no país, contribuindo significamente para o aumento da pobreza e miséria que podemos ver facilmente nas ruas.
Estamos diante de um desgoverno, e o presidente Temer, ao lado de sua “equipe econômica dos sonhos”, deixa à mostra sua incapacidade e absoluta incompetência para gerir o Brasil com probidade e respeito aos anseios da sociedade brasileira. Uma boa prova disso é a desaprovação de seu governo, com alarmantes 96% de rejeição.
Como se tudo isso não bastasse, veio desastrosa política privatista e golpista em relação à Petrobras. O governo não apenas põe fim à política de conteúdo nacional como passa a priorizar os interesses dos acionistas e credores da estatal, esvaziando seu papel histórico de indutora do desenvolvimento, da pesquisa científica, e da economia com geração de empregos para o povo brasileiro. Não há como negar, os seguidos reajustes nos combustíveis promovem em cadeia os aumentos de outros produtos, o que provoca a perda do poder de consumo do(a) trabalhador(a) que já recebe ínfimos reajustes salariais provocados pela baixa inflação.
É importante ainda destacar que, em 2015, a importação de combustível refinado dos Estados Unidos correspondia a 41% do total e em 2017 superou os 80%. Nessa política não ganha o Brasil, não ganha o povo brasileiro. Perdemos em arrecadação e em capacidade empresarial da Petrobras. Enfim, perdemos a soberania energética.
Dessa forma, O Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas) defende um projeto soberano nacional de desenvolvimento econômico e social que gere riqueza para o país com a exploração do pré-sal, voltado para investimentos em educação, ciência e tecnologia, consolidando a vocação do Brasil como liderança regional na América Latina.
Os trabalhadores e as trabalhadoras que transportam alimentos para o povo brasileiro são os(as) que lutam hoje. E essa luta não pode ser tratada meramente pela redução dos preços do diesel, deve ser ampliada por melhores condições de vida e trabalho da categoria.
E exigimos a redução dos preços do diesel, da gasolina, do álcool e do gás de cozinha.
Não podemos deixar de destacar a importância dos trabalhadores e trabalhadoras do transporte rodoviário. Os caminhoneiros e caminhoneiras, tão explorados(as) pelas grandes transportadoras, precisam de reconhecimento. É fundamental voltar nossos olhos para realidade e condições de trabalho sob as quais está submetida essa categoria.
Portanto, de nossa pauta deve constar a queda da política de flutuação nos preços dos combustíveis e a não privatização da Petrobras, além de uma firme posição contra os aumentos do gás e dos combustíveis.
Ressaltamos também a necessidade de preservação de nossa já abalada ordem democrática, com garantia das eleições diretas programadas para outubro em todos os níveis, descartando qualquer aventura de intervenção militar no país sob qualquer pretexto.
Chega de retrocesso, pelo direito de greve, pelas liberdades democráticas!
Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais
Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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