A votação em primeiro turno da PEC 55 no Senado nesta terça-feira (29/11), reúne centenas de trabalhadores, estudantes e movimentos sociais em Brasília. Professores e estudantes de ocupações de Belo Horizonte seguiram em caravana para Brasília e participam do ato hoje.
A manifestação denuncia a PEC 55 que simboliza uma sentença de morte para a educação e a saúde públicas, entre outras políticas sociais. Além da PEC, o governo também propõe a MP 746/16 que visa reformular o ensino médio de forma extremamente unilateral, sem diálogo com estudantes e trabalhadores da educação.
As milhares de ocupações pelo país lutam contra todos esses retrocessos de forma combativa. Os estudantes não abrem mão do futuro e não aceitam tantos assaltos aos direitos do povo. Os trabalhadores da educação, também resistem com greves e paralisações.
Por isso, dia 29 de novembro é dia de ocupar as ruas de Brasília e lutar contra a PEC 55, contra a MP 746 e o projeto de lei da Mordaça. Seremos milhares por nenhum direito a menos!
Marcha contra a PEC 55 – 29/11/16 – Brasília
16h Concentração no Museu da República
17h Marcha rumo ao Congresso
Prejuízos ilimitados
O ato na capital federal tem o apoio de centenas de movimentos, entidades e centrais, como a Contee, a CTB, a UNE, a UBES, a CNTE, a UBM, a CUT entre diversas outras organizações.
Para o presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, a aprovação da PEC 55 acabará com a política de valorização do salário mínimo, os investimentos sociais, os concursos públicos, a indexação das aposentadorias ao salário mínimo, e trará outros impactos negativos para população brasileira.
“Quem mais sofre com isso é o povo. Esse governo vai se revelando cada vez mais a serviço dos interesses do grande capital, da mídia oligopolista e de todo esse sistema vicioso”, afirmou Araújo. A CTB convocou os sindicatos da base, como o Sinpro Minas, para apoiar o ato desta terça-feira (29/11).
Com Portal Vermelho e Frente Brasil Popular
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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