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Paralisação de professores de escolas públicas mobilizou 23 estados e o DF

28 de abril de 2009

A paralisação nacional de professores de escolas públicas do ensino básico realizada na última sexta-feira (24) mobilizou profissionais de 23 estados e do Distrito Federal, segundo balanço da Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação (CNTE), divulgado hoje (27). Os estados de Roraima, do Espírito Santo e Amazonas foram os únicos do país que não tiveram paralisações, mas realizaram atividades para marcar a reivindicação.

Os sindicatos que participaram da paralisação de professores na última sexta-feira devem solicitar audiências com prefeitos e governadores para pressionar pela implantação do piso estabelecido em lei, segundo Roberto Leão, presidente da CNTE. “Consideramos que os professores deram uma resposta a quem insiste em descumprir a lei”, afirmou.

Apesar de considerar que a manifestação teve “êxito absoluto”, Leão não descarta a possibilidade de uma nova greve. “Podemos fazer outra greve, essa com mais dias”, afirmou.

A paralisação nacional visava garantir a aplicação da lei que estabelece o piso salarial de R$ 950 para professores de redes públicas de ensino básico em todo o país. A lei está em vigor desde janeiro de 2009.

Em São Paulo, cerca de 3 mil professores reuniram-se em assembléia no Sindicato dos Professores do Ensino do Estado de São Paulo (Apeoesp) na última sexta-feira. Uma nova paralisação deve ser feita na próxima quarta-feira (29), às 14h, junto com os funcionários públicos do Estado.

Em apoio ao protesto, mais de 5 mil professores da rede pública do Distrito Federal (que estão em greve desde o último dia 7 de abril) reuniram-se, na sexta-feira passada, ao lado da Catedral Metropolitana de Brasília (DF), para decidir os rumos da greve da categoria.

Segundo balanço final, no Mato Grosso do Sul, no Rio Grande do Sul, e em Rondônia, 80% das escolas municipais e estaduais aderiram ao movimento. No Sergipe, a adesão foi de 100% das escolas municipais e estaduais. Na Bahia e no Paraná, 90% dos educadores aderiram ao movimento.

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