Professores das Umeis começaram nesta segunda uma greve por tempo indeterminado; Kalil deixou a prefeitura para questionar a PM
Os professores das Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis) fizeram um protesto pelas ruas do centro de Belo Horizonte na manhã desta segunda-feira (23).
O Batalhão de Choque da Polícia Militar chegou ao local por volta de 12h e posicionou-se em frente à prefeitura de Belo Horizonte. Segundo relatos de pessoas que estiveram no local, os agentes soltaram três bombas de gás lacrimogênio e jatos d´água.
Prefeito questiona a PM
No momento mais tenso da ação da Polícia Militar, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, deixou seu gabinete e foi questionar a ação da Polícia Militar.
O prefeito marcou uma coletiva para às 14h, na sede da prefeitura, para falar sobre a greve dos professores das Umeis.
A greve
Professores das Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis) iniciaram na manhã desta segunda-feira (23) uma greve por tempo indeterminado.
Eles reivindicam a equiparação dos salários dos profissionais que trabalham nas Umeis com os do ensino fundamental.
De acordo com o Sind-Rede, hoje o salário inicial de um professor de uma Umei é de R$ 1.400, já o do fundamental é de R$ 2.200.
O sindicato alega que a equiparação foi uma promessa de campanha do prefeito Alexandre Kalil (PHS).
“Houve um compromisso dos então candidatos Kalil e Lamac (vice) de avançar no estabelecimento de uma carreira única para todos os professores municipais. Já temos quase um ano e meio de governo e até hoje as professoras da educaçao infantil continuam com uma carreira tão absolutamente desvalorizada que se traduz num salario inicial de cerca de R$ 1200 liquidos”, pondera a diretora do Sind-Rede Maria da Conceição de Oliveira, de 58 anos.
Na manhã desta segunda, os professores estão reunidos na praça da Estação, no centro de BH, onde definem um calendário de ações durante a greve .
A categoria estima uma participação de 80% dos professores na greve que se iniciou nesta segunda.
A Polícia Militar de Minas Gerais ainda não se pronunciou.
Fonte: O Tempo
Foto: Raquel Freitas | G1
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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