Ferramentas online permitem enviar mensagens aos deputados federais contra a reforma que retira direitos previdenciários dos trabalhadores brasileiros

A Câmara dos Deputados deve votar nesta semana a proposta de reforma da Previdência enviada pelo governo Bolsonaro, que retira inúmeros direitos da população brasileira e impõe grandes perdas aos trabalhadores, principalmente aos mais pobres.

O projeto acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição, impõe uma idade mínima para homens (65 anos) e mulheres (62 anos) e a obrigatoriedade de 40 anos de contribuição para quem quiser se aposentar com o salário integral.

A proposta do governo Bolsonaro também diminui significativamente o valor do benefício. Atualmente, com 15 anos de contribuição, homens e mulheres se aposentam com 85% das 80% maiores contribuições, excluindo as 20% menores.

Com a reforma, esse valor passa a ser de apenas 60%, com 20 anos de contribuição dos homens e 15 anos das mulheres. Ambos os sexos já saem perdendo 25% do benefício (Clique aqui e leia: Reforma reduz aposentadoria: quem ganharia R$ 2.000 perde R$ 870).

Para os professores, a reforma também representa um grande prejuízo (clique aqui e confira).

Enquanto isso, a proposta em nada aborda sobre as enormes isenções e perdões das dívidas de grandes bancos e empresas com a Previdência. Como um verdadeiro Hobin Hood ao contrário, o governo ignora as inúmeras propostas de resolução do “problema” da previdência e o utiliza como oportunidade de retirar dinheiro dos trabalhadores para enriquecer ainda mais os setores absurdamente ricos da sociedade.

Pela defesa dos nossos direitos, não podemos nos calar!

Envie ainda hoje um e-mail para todos os deputados do Congresso Nacional e diga NÃO à reforma. Você pode fazer isso acessando o link http://www2.anfip.org.br/_faleAnfip/ e editando o texto padrão que esse aplicativo oferece. Depois é só colocar seu nome e seu e-mail e clicar em ENVIE.

Acesse também o link https://napressao.org.br/campanha/querem-o-fim-da-sua-aposentadoria e veja como entrar em contato com os deputados que já se posicionaram a favor da reforma.