Os professores e professoras da região Sudeste de Minas Gerais começaram ontem (23/2) uma greve por tempo indeterminado. Foram a intransigência e a ganância do sindicato dos donos de escolas (Sinepe Sudeste) que levaram a categoria à greve. Esses empregadores se recusam, há mais de dois anos, a assinar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que é o contrato da categoria dos/as professores/as.
A diretoria do Sinpro Minas, junto com professores e professoras da região, e com apoio do movimento estudantil, fez inúmeras panfletagens nas portas das escolas para informar e convocar a todos/as para a participação no movimento grevista.
Arbitrariamente impedidos de dialogar na sala dos professores de algumas escolas, o Sinpro Minas utilizou carro de som, com falas da presidenta do sindicato, Valéria Morato, mobilizando e informando a comunidade escolar e a sociedade em geral sobre a situação dramática dos/as docentes da região que, conforme dito e repetido, estão há dois anos sem assinatura do contrato coletivo – CCT.
Têm ocorrido várias visitas às escolas, nos horários de entrada, intervalo e saída das aulas, organizadas e realizadas pelo Sinpro Minas. O objetivo é conversar com professores e professoras. A categoria também entende ser inaceitável a tentativa do Sinepe de retirar e precarizar direitos históricos dos professores e professoras que, com seu trabalho, educam alunos/as e valorizam as escolas.
A diretoria do Sinpro Minas também se reuniu com diretores e proprietários de escolas, explicando a situação e buscando sensibilizar algumas escolas que cumprem a CCT, sugerindo gestões junto ao sindicato patronal, visando a assinatura da CCT.
Até o momento, o sindicato patronal empurrou a categoria para a greve. Tentam acabar com nossas férias coletivas e dividi-las em janeiro e julho; querem reduzir o adicional por tempo de serviço de 5% para 3%, além de alterar os critérios de distribuição de bolsas de estudos, o que significará perda de benefício e um enorme prejuízo para a categoria. E ainda não aceitam sequer reajustar os salários, mesmo tendo aumentado as mensalidades. Tudo isso levou a categoria a deflagrar a greve.
“Os professores e professoras da região sudeste contam com todo nosso apoio”, afirmou a presidenta do Sinpro Minas e da CTB Minas, Valéria Morato.
Nossa União, nossos direitos!
Sinpro Minas, Sindicato dos professores do Estado de Minas Gerais!
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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