Proposta apresentada pelo patronal é um desrespeito aos direitos conquistados

Em assembleia da campanha reivindicatória ocorrida nesse sábado (16), os/as professores/as de BH e região rechaçaram as propostas apresentadas pelo sindicato patronal. A categoria também reafirmou, por unanimidade, a pauta reivindicatória construída em novembro e a continuidade das negociações.

Mais uma vez, o Sinepe (Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais) tenta impor sua pauta para retirar direitos e se recusa a discutir os pontos apresentados pelos professores.

“Enquanto pedimos por valorização, eles atacam nossa categoria”, afirmou Valéria Morato, presidenta do Sinpro Minas. Entre as investidas contra os professores, o patronal quer retomar a discussão sobre o fim da isonomia e a alteração das férias em janeiro, além de acabar com as bolsas para cursos da área de saúde.

“Ou seja, filho de trabalhador não pode ser médico? Filho de professor não pode ser dentista? É um retrocesso que não vamos permitir. Nós não vamos abrir mão das reivindicações construídas pela categoria. Sabemos que essas pautas vão além do salário, mas são essenciais para a melhoria da condição de trabalho e da qualidade da educação.”

Se eles querem nos atacar, vamos resistir e avançar!

Nossa pauta reivindicatória foi construída em conjunto. Estes são alguns dos pontos importantes que vão permitir melhores condições de vida e trabalho:

– ampliação das bolsas de estudos
– licença maternidade de 180 dias
– licença para acompanhamento de dependente doente
– limite no número de alunos por turma
– direito à desconexão
– regulamentação do direito de imagem

Reafirmamos nossa pauta! Seguimos juntos na luta por nossos direitos e por valorização!