A situação de atrasos no pagamento de salários e descumprimentos de outros direitos da categoria se arrasta há anos, mesmo com várias intervenções do Sinpro Minas e ações dos professores que, em anos anteriores, se mobilizaram e fizeram greves em defesa de seus direitos.

Em assembléia no dia 10 de dezembro de 2013, os professores paralisados decidiram retomar as atividades, pois a instituição havia efetuado o pagamento do salário referente ao mês de novembro. Vitoriosos, os professores deliberaram ainda por manter a mobilização, já com proposta de assembléia para o início de 2014, com intuito de impedir que a prática da direção de descumprir a Convenção Coletiva de Trabalho continuasse.

Entretanto, mesmo com todas as ações tanto por parte dos professores como do Sinpro Minas, as atividades  letivas em 2013 foram encerradas sem um posicionamento da direção da Fead sobre o pagamento dos salários de dezembro/2013, do 13º salário e um terço constitucional de férias.

Desde o início desse ano, a inquietação é geral. Todos compartilham um ambiente permeado por insegurança, sem saber se os salários serão pagos conforme está previsto em lei. Várias assembleias foram realizadas com o intuito de debater e deliberar sobre as irregularidades, sem que os professores obtivessem um retorno satisfatório por parte da direção. Os pagamentos dos salários só acontecem mediante ameaças de paralisações das atividades docentes.

No entanto, os salários referentes aos meses de fevereiro e março/2014 ainda não foram pagos, mesmo com a greve deliberada em assembleia do dia 27 de março.

Na última assembleia, em 5 de abril, os docentes aprovaram uma pauta de reivindicações que prevê, entre outros itens, pagamento dos salários em atraso, depósito do FGTS, não punição aos grevistas e estabilidade profissional por um ano, sem redução da carga horária.

Em 8 de abril, foi realizada uma última reunião entre representantes do Sinpro Minas e a direção da Faculdade, com intuito de negociar os acertos finais do acordo, garantindo as justas reivindicações dos professores, entretanto não houve avanço. A direção da Fead não garantiu a estabilidade docente, conforme proposta aprovada em assembleia, nem tão pouco a manutenção da carga horária dos professores.

Para a diretoria do Sinpro Minas, a mobilização é fundamental para fortalecer a luta pela valorização da categoria e para pressionar a direção a regularizar as pendências trabalhistas.

Participe da assembleia!

Data: 22 de abril – terça-feiraHorário: 11h30Local: Sinpro Minas

Sem valorizar os professores, a educação para!