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Professores da Univale podem entrar em greve

14 de setembro de 2011

         O Sinpro   Minas (Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais) comunica que, conforme decisão tomada pelos professores da Universidade Vale do Rio Doce (Univale), em assembleia realizada no dia 13 de setembro, se o pagamento dos salários atrasados não for efetuado pela Fundação Percival Farquar (FPF) até a próxima segunda-feira (19/09), os professores da instituição entrarão em greve.

 

                Os professores contam com o apoio e a compreensão de todos e esclarece que não é recente a insatisfação com a postura da mantenedora da Univale. No inicio do mês de abril, aconteceu uma paralisação geral dos professores, pois os salários não eram pagos em dia. A Fundação alegava estar passando por uma crise, justificando não poder honrar com os seus compromissos financeiros. Nesse período, foram realizadas várias assembleias e negociações com o intuito de resolver o impasse. Durante esse processo, uma comissão de professores foi constituída pelos próprios docentes da Univale com o objetivo de atuar junto ao Sinpro Minas na defesa dos direitos dos trabalhadores.

 

                A pedido do movimento grevista, foi realizada a Assembleia Geral da Fundação para que a mesma prestasse esclarecimentos para os professores e para a comunidade sobre a atual situação da universidade, sobretudo, a financeira. Depois disso, uma nova comissão foi instaurada com a participação de professores, juntamente com o Sinpro Minas e o Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar de Minas Gerais (SAAEMG), para fazer estudos e levantar propostas que contribuíssem para solucionar a crise existente.

 

                Diante do impasse, o Ministério Público foi acionado pela comissão e pelo Sinpro Minas. O promotor Leonardo Valadares Cabral se colocou como mediador no princípio das negociações entre os professores e a Fundação. Dessa forma, os professores em assembléia decidiram dar um voto de confiança a FPF e suspenderam a greve.

 

                A Comissão, Sindicatos, Ministério Público e FPF se reuniram e chegaram a um acordo de como seriam realizados os trabalhos de análises de documentos. Alegando não ter condições de pagar em dia os salários dos meses de maio, junho, julho e agosto, a diretoria da Fundação solicitou que esses meses fossem pagos de forma parcelada. A proposta foi aceita, mas não foi totalmente cumprida, faltando ainda 35% do salário referente a julho para ser pago. Para agravar a situação, no mês de setembro, a FPF pagou apenas 50% do salário referente a agosto. Além do mais, o 1/3 de férias referente ao ano de 2010 também está em atraso. Ressalva-se aqui que todos os funcionários da Univale que recebem até R$1.000,00 estão com os salários em dia, com exceção do 1/3 de férias referente a 2010.

 

                Insatisfeitos com a quebra do acordo por parte da FPF, e certos de que, após os estudos contábeis realizados, há a possibilidade de pagamento em dia por parte da instituição de ensino, os professores tomaram a decisão de paralisar as atividades por tempo indeterminado, caso o pagamento dos atrasados não seja feito até o dia 19/09.

 

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