No dia 13 de agosto, às 9 horas, na Câmara Municipal de Montes Claros, os professores das escolas particulares do Norte de Minas realizam assembleia para discutir as próximas ações da campanha reivindicatória 2011. Os docentes estão mobilizados pela assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), instrumento que garante os direitos da categoria.
Na última assembleia, os professores recusaram a proposta apresentada pelo sindicato patronal que prevê a redução de direitos dos educadores. Na avaliação do Sinpro Minas, a tentativa do sindicato patronal de alterar cerca de quinze cláusulas da CCT demonstra o desrespeito de alguns donos de escolas com os direitos dos professores, pois as mudanças podem provocar, entre outras coisas, o rebaixamento dos salários na região.
No cerne da discussão está o conceito de professor. O sindicato patronal quer alterar a definição de docente constante na CCT. O patronal quer definir a atividade docente como algo que pode ser feito apenas dentro da sala de aula. No entanto, isto pode prejudicar diversos profissionais que exercem a atividade de educador em outros espaços e circunstâncias.
Outro ponto que o patronal quer alterar é a garantia de salário. O Sinepe quer abrir uma janela que possibilite a demissão de professores no primeiro mês de cada semestre. O não cumprimento da cláusula que determina a isonomia salarial para os professores da mesma instituição e a redução dos percentuais de bolsas de estudo são outros fatores trazem prejuízos para os docentes.
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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