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Professores do Triângulo ajuízam dissídio coletivo e exigem vacinação   

25 de maio de 2021

Em assembleia na última sexta-feira (21/5), professores de escolas particulares do Triângulo Mineiro decidiram manter o estado de greve e ajuizar o dissídio coletivo, uma vez que não houve avanço nas negociações com o sindicato patronal (Sinepe-TM).  

O dissídio coletivo é o instrumento jurídico por meio do qual o sindicato pede que a Justiça do Trabalho julgue as reivindicações apresentadas pela categoria.  

Na região, os donos de escolas se recusam a conceder reajuste salarial aos professores e ainda insistem em retirar ou prejudicar direitos históricos da categoria, como adicional extraclasse e por tempo de serviço, bolsas de estudos, entre outros.  

Além disso, eles se negam a garantir a data-base e querem impor o retorno às aulas presenciais, mesmo quando diversos epidemiologistas alertam para a possibilidade de uma 3ª onda da pandemia no Brasil, que pode ser ainda mais grave que a anterior.  

Conforme ressaltaram os professores durante a assembleia, a postura do patronal é intransigente e inaceitável. Na avaliação do Sinpro Minas, as negociações revelam que a prioridade dos donos de escolas na região é tratar a educação como mercadoria, em detrimento da valorização e do direito à saúde dos professores.    

Por isso, a categoria definiu, por unanimidade, pelo dissídio coletivo e pela manutenção do estado de greve, com ampliação da mobilização em defesa dos direitos e da vida. A partir do dia 24/5, ações serão feitas em várias cidades, para denunciar a desvalorização do trabalho docente durante a pandemia, em uma das regiões mais ricas do estado.  

Os professores também vão denunciar o risco à vida decorrente da falta de cumprimento dos protocolos sanitários por escolas, nas cidades onde já houve o retorno presencial das aulas. 

Na assembleia, os professores também aprovaram a proposta do Sinpro Minas de fortalecer a luta em defesa da vacinação dos profissionais da educação, com a participação de outras entidades, entre elas o Sind-UTE/MG, o SAAE-MG, os servidores públicos, as câmaras municipais e as secretarias municipais de educação.   

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