Um ato na Assembleia Legislativa de Minas Gerais marcou o lançamento do Movimento Em Defesa da Uemg, que reuniu, no dia 2 de outubro, professores e estudantes da Uemg e das fundações ligadas à Universidade. Conforme prevê o projeto de lei sancionado, em julho, seis fundações de ensino serão extintas e seus cursos serão absorvidos pela Uemg.

O movimento é a favor da estadualização das fundações ligadas à Uemg, mas denuncia a falta de transparência no processo. “Minas Gerais precisa consolidar uma universidade pública de qualidade, para isso é preciso investimento”, afirmou Gilson Reis, presidente do Sinpro Minas, durante a abertura do ato em defesa da Uemg.

O presidente do Sinduemg, Nelson Ribeiro, questionou o fato do governo de Minas ter encaminhado o processo de absorção das fundações sem a previsão no orçamento e justamente, no momento em que o Estado passa por uma crise financeira. “A sociedade precisa saber o que se passa na Uemg. Falta estrutura física e mais investimentos para pesquisa e extensão”, disse. 

Além do Sinpro Minas e do Sinduemg, Contee e Fitee, integram o movimento a União estadual dos Estudantes (UEE) e diretórios acadêmicos da Uemg, Associação dos docentes da Unimontes (Adunimontes), Sindicato dos Auxiliares Administrativos de Estabelecimentos de Ensino (SAAE-MG), entre outros. 

No dia 24/10, o movimento vai realizar manifestações nos munícipios onde estão localizadas as instituições de ensino superior ligadas à Uemg.