O Sinpro Minas participou na manhã de hoje, 23/04, juntamente com várias entidades representantes de trabalhadores/as na educação da rede pública e privada, de uma manifestação na porta da Prefeitura de Belo Horizonte contra a autorização para o retorno às aulas presenciais das escolas infantis a partir da semana que vem. A manifestação teve como objetivo sensibilizar o prefeito Kalil e toda a sociedade sobre o risco desta proposta de retorno no momento em que o país registra quase 400 mil mortes e alto índice de contaminação, além da falta de medicamentos, insumos e vagas em UTIs e enfermarias em todo o Brasil.
A presidenta do Sinpro Minas, Valéria Morato, em seu discurso na porta da prefeitura, chamou a atenção para o fato de que serão mais de 100 mil pessoas transitando pela cidade – o que resultará em um novo processo e mais intenso de saturação do sistema de saúde. “Esta medida é arbitrária, pois em nenhum momento, os professores e as professoras foram ouvidos. Somos nós que sabemos o que acontece no dia a dia dentro das escolas e não técnicos que ficam por detrás das mesas. Eles precisam dialogar com quem, diariamente, lida com crianças que, muitas vezes, podem até apresentar febre em sala de aula. A nossa luta é pela vacinação de toda a população e pelo auxílio emergencial para que o trabalhador possa ficar em casa neste momento de pandemia. Para isso, pagamos impostos”, afirma.
Valéria Morato reforça que os/as professores/as têm arcado com despesas que deveriam ser da escola como luz, internet e equipamentos tecnológicos, além de terem a jornada de trabalho triplicada no sistema remoto. “Assim, tanto na rede privada como pública, os/s professores/as estão se desdobrando para garantir a educação para os/as estudantes. Queremos aula presencial, porque educação se faz de forma presencial, mas precisamos estar vivos e, neste momento, o que vale é garantir a vida e não o retorno. Pais e mães, não mandem seus filhos para a sala de aula, pois eles ficarão expostos! Não há possibilidade de organização e cumprimento de protocolos. Educação infantil é acolhimento, é contato. Kalil, olhe para a Ciência e não para o capital, não ceda ao patronal! Queremos vacina já e não arredaremos, enquanto nossas vidas estiverem sendo ceifadas”, afirmou Valéria.
Participaram da manifestação, além do Sinpro Minas, APUBH/UFMG, CTB, Contee, Fitee, SindRede e UCMG.
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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