Professores do setor privado de ensino de Belo Horizonte e região e de Idiomas vão paralisar as atividades na manhã de 17 de maio, quarta-feira. Nesse dia, a categoria fará nova assembleia para definir o rumo da campanha reivindicatória, às 9 horas, no hall principal da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (espaço democrático José Aparecido de Oliveira).
A paralisação das atividades foi decidida em assembleia nessa quinta-feira (4/5), no auditório do Sinpro Minas. Os professores rejeitaram por unanimidade a proposta dos donos de escolas, que não apresenta ganho real e pretende alterar cláusulas como a de férias, o que precariza direitos históricos da categoria.
Os docentes reafirmaram a pauta de reivindicações apresentada ao patronal, que prevê, entre outros pontos, recomposição salarial pelo INPC (4,57%) e ganho real de 3%. Eles afirmaram que não vão aceitar a retirada ou a precarização de direitos consagrados da categoria. “As últimas duas assembleias, ambas com participação expressiva da categoria, deixaram claro que os professores estão bastante mobilizados pela valorização profissional e por nenhum direito a menos”, destacou a presidenta do Sinpro Minas, Valéria Morato.
Resistência
Ao analisar a conjuntura nacional, Valéria Morato ressaltou que tem crescido em todo o país a resistência às reformas trabalhista e previdenciária e a qualquer proposta de retirar direitos dos trabalhadores. “Quanto mais me informo sobre esses projetos mais fico indignada. Mas também percebo que o povo está cada vez mais consciente e o repúdio a essas propostas é crescente. Uma pesquisa recente demonstra que mais de 90% da população rejeitam esses projetos que precarizam as condições de vida e trabalho dos professores e de toda a sociedade brasileira”, afirmou a presidenta do Sinpro Minas.
Ela destacou a importância da mobilização neste momento da campanha reivindicatória. “Na recente greve geral, dia 28 de abril, tivemos a adesão de professores de 80% das escolas particulares. Tenho certeza que mais uma vez nossa categoria vai demonstrar força e garantir avanços na campanha e impedir retrocessos sociais no país”. Nesta sexta-feira (5/5), o Sinpro Minas entra com dissídio na Justiça do Trabalho para garantir a data-base.
Assembleia com paralisação das atividades
Data: 17 de maio – quarta-feira
Local: hall principal da ALMG (espaço democrático José Aparecido de Oliveira) / Rua Rodrigues Caldas, 30 – Santo Agostinho – BH
Pauta: campanha reivindicatória 2017
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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