A situação dos professores/as do setor privado de ensino do Triângulo Mineiro está indefinida. Em decorrência da postura intransigente do sindicato patronal na região (Sinepe Triângulo), não foi assinada, ainda, a Convenção Coletiva de Trabalho/2019/2021 (CCT) que garante os direitos dos docentes, como bolsas de estudos, adicional extraclasse, recomposição salarial, férias coletivas, recesso, entre outros.
Em dezembro de 2018, houve a primeira rodada de negociação com os donos de escola. Desde então, outras reuniões foram realizadas, mas, o impasse permanecesse. Várias reuniões foram canceladas, inclusive a última do dia 13 de junho, a pedido da advogada e presidenta do Sinepe Triângulo, Átila Rodrigues. O Sinpro Minas entrou em contato com o sindicato patronal por várias vezes, mas não obteve resposta do Sinepe Triângulo.
Os donos de escolas insistem em mudar cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho, com alterações prejudiciais aos direitos da categoria de professores. O Sinpro Minas sempre esteve aberto às negociações, mas não aceitará o retrocesso em relação às conquistas históricas da categoria.
Frente ao impasse, o Sindicato dos Professores ajuizou o dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho, instrumento jurídico para assegurar as conquistas anteriores da
categoria.
Na avaliação da diretoria do Sinpro Minas, o cenário atual demanda uma forte mobilização dos professores e professoras. O objetivo é pressionar os empresários da educação privada a aceitarem as reivindicações da categoria, apresentadas com a finalidade de garantir melhores condições de trabalho e, por consequência, uma maior qualidade da educação.
O Sinpro Minas também considera que a postura do patronal representa um desrespeito aos docentes e demonstra a indiferença dos donos de escolas com as condições de trabalho para se garantir uma educação de qualidade na região.
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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