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Protesto e indignação contra as demissões na Newton Paiva

13 de dezembro de 2012

Em protesto contra as demissões no Centro Universitário Newton Paiva, realizado pelo Sinpro Minas, nesta quarta-feira (12/12), alunos e professores ocuparam a av. Carlos Luz, em frente à instituição de ensino. Os professores também realizaram assembleia para discutir os encaminhamentos quanto à redução do quadro de pessoal da Newton de Paiva. Os docentes demonstraram preocupação com o futuro profissional e com caminho que a instituição de ensino vai trilhar daqui para frente. Já os alunos disseram estar indignados com a demissão de bons e experientes professores.

Diante da denúncia de que cerca de 90 demissões podem ocorrer nos próximos dias, o Sindicato dos Professores cancelou a agenda de homologações com a Newton Paiva e solicitou a intermediação da Superintendência Regional do Trabalho, que agendou uma reunião para o dia 19 de dezembro, às 8 horas. O sindicato quer esclarecimentos sobre o número exato de demissões e quais os seus critérios. Além das dispensas, o Centro Universitário também pede a redução da carga horária de vários professores.Durante a assembleia, realizada no Sinpro Minas, professores já demitidos no final de novembro relataram o desrespeito da instituição de ensino para com eles. Alguns foram proibidos de entrar na unidade em que trabalharam por mais de 10 anos, outros foram monitorados enquanto fechavam as notas dos alunos no computador. “Senti-me totalmente constrangida por ter sido acompanhada”, revelou uma professora. Outra professora contou que foi demitida após o retorno da licença-maternidade.

A professora Maria das Graças de Oliveira, diretora do Sinpro Minas e representante sindical na Newton de Paiva, fez um histórico sobre a situação das demissões no Centro Universitário, que classificou de preocupante. “Professores e até coordenadores estão sendo demitidos, mas a instituição colocou anúncio no jornal abrindo vagas”, criticou. Também participaram da assembleia os diretores do Sinpro Minas Décio Braga, José Carlos Arêas, Aerton Silva, Ângelo Filomeno, Marco Eliel de Carvalho e Ântonio de Pádua. Os diretores abordaram o cenário de mercantilização da educação no país, cujas demissões são um reflexo. Para a diretoria do Sinpro, está claro que a Newton Paiva está fazendo uma opção pela mercantilização, com prejuízos para a qualidade do ensino. “O nome da instituição é o mesmo, mas a lógica é outra”, afirmou o diretor Ângelo Filomeno.

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