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Sem valorizar os professores, a educação para

14 de fevereiro de 2014

Esse é o slogan de campanha reivindicatória 2014 promovida pelo Sinpro Minas para a mobilização da categoria na luta por mais conquistas. Todos sabem que sem professores não há educação. Baixos salários, sobrecarga de trabalho, indisciplina dos alunos e falta de valorização têm causado descrença e levado muitos professores a desistirem da profissão. Sem incentivos à carreira e à formação continuada, esses profissionais tam­bém não conseguem elevar o nível de qualificação e satisfação. Além disso, sem investimento nos professores, a educação para e o desenvolvimento do país fica comprometido.

Com o objetivo de obter cada vez mais lucro, os donos de escolas investem sem titubear em inovações tecnológicas, equipamentos e espaço físico, mas se esquecem de que o elemento principal para uma educação de qualidade é o capital humano, ou seja, são professores qualificados e valorizados. Portanto, para a educação avançar é necessário reconhecer de fato a importância dos professores, valorizando-os com salário digno e melhores condições de trabalho.Queremos já!Aumento real:INPC + 3% de aumentoreal + PIBO reajuste pela inflação é o mínimo para recompor o poder de compra dos salários, somente com aumento real o salário dos professores pode atingir um patamar mais digno. E as escolas têm condições de atender essa reivindicação. De 2009 a outubro de 2013, o aumento das mensalidades

escolares foi mais que o dobro da inflação medida pelo IPCA, que, acumulada, ficou em 29,96%, enquanto os reajustes médios das escolas particulares acumularam 66,84%, conforme dados divulgados no Jornal O Tempo (27/11/13).Conforme levantamento elaborado pelo Sinpro Minas, com base na pesquisa feita pelo Jornal o Tempo, pode-se concluir que as escolas ganharam com a diferença entre as mensalidades e os salários um total de 20,13%, índice que aponta quanto os salários ficaram defasados em relação ao valor que deveriam ter hoje.

Ainda, se for considerada a relação adotada por lei (Lei 8170 de 17/01/1991), que permitia às escolas reajustarem suas mensalidades em 70% do índice aplicado sobre os salários e 30% do INPC, o reajuste salarial deveria ter sido 72,5% no período de 2009 a 2013 para possibilitar 66,84% nas mensalidades. Neste caso, a defasagem salarial seria de 24,21%, em relação ao reajuste praticado nas mensalidades entre 2009 a 2013.

Piso:Equiparar o piso da Educação Básica e unificar o piso da Educação Superior (BH/Interior)Anteriormente não havia distinção entre os pisos salariais da categoria. Hoje, os profissionais na educação infantil recebem por hora-aula um piso inferior ao que se paga por uma hora de estacionamento. É, portanto, urgente a recuperação do salário desse segmento. Também não há justificativa para a distinção dos pisos salariais de professores que trabalham no interior do estado, afinal a exigência de qualificação e as tarefas são as mesmas.Jornada:Elevar o adicional extraclasse de 20% para 1/3 da jornadaAs atividades dos docentes aumentaram significativamente, com correção e elaboração de provas, atividades extraclasse e para a internet, preparação de aulas e material de recuperação, lançamento de notas no diário virtual, enfim, uma grande quantidade de tarefas (muitas delas antes efetuadas pelos auxiliares) que consomem inclusive finais de semana e afetam a saúde dos professores.

Carreira:Alterar o adicional de quinquênio para triênioNos planos de carreira, normalmente a progressão acontece a cada três anos. Dessa forma, antecipar o adicional que é de 5% a cada cinco anos para triênio representa maior valorização   dos professores.Formação:Formação continuada; Adicional de 10% para especialização, 15% para mestrado e 20% para doutorado

O investimento na formação contínua tem uma relação direta com a satisfação dos docentes e com a qualidade da educação. O aumento dos adicionais representa reconhecimento e incentivo para que os professores se qualifiquem cada vez mais.

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Campanha Reivindicatória 2014

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