O Adoecimento Psíquico do Professor do Ensino Fundamental e Médio é o tema do seminário promovido na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, no dia 11 de setembro, de 19h às 21h. O presidente do Sinpro Minas, Gilson Reis, vai participar da mesa que discutirá “As possibilidades de mudanças diante das condições atuais de trabalho do profissional da educação”.
Inscrições: www.aincubadora.org.
As condições atuais do trabalho docente, no Brasil, constituem, hoje, objeto de pesquisas e estudos os quais analisam fatores referentes à atividade docente e o adoecimento. Aliás, no Brasil e em outros países da América Latina como Argentina e Chile, a preocupação com o crescente índice de adoecimento vem se manifestar mais recentemente, a partir da década de oitenta. Embora, não discutido, há muito se faz presente no cotidiano do professor e começa a interferir nos resultados do seu trabalho.
As relações do adoecimento docente são amplas. Se de um lado a reestruturação do sistema capitalista de produção, processo de globalização, a rapidez do avanço tecnológico e o acúmulo de informações circulantes solicitam mudanças no perfil dos profissionais impulsionando transformações no processo de gestão em educação escolar com sérias conseqüências para a atividade docente, de outro lado, as condutas políticas sejam nos âmbitos municipais ou estaduais deixam muito a desejar.
Nesse sentido, muitas são as razões que supõem levar ao adoecimento: redução do apoio familiar, perda de prestígio social, insatisfação pelo adensamento da agenda profissional, perda de autonomia, violência, baixa remuneração, falta de estímulos, desencanto, etc.
Surgem a partir daí várias questões:
Que tipo de manifestações de mal-estar e insatisfação, frequentemente, os professores têm apresentado? Quais os sintomas do adoecimento?
Há preocupação institucional em relação às diferentes queixas formuladas pelos professores no que se refere às suas condições de saúde?
Depende somente de valores externos ou também de suas próprias ações?
Que estratégias são adotadas frente ao adoecimento?
Programação
18h – Credenciamento
19h – Abertura: Apresentação do IBEIDS – Instituto Brasileiro de Educação, Integração e Desenvolvimento Social com o Presidente Lourival Araújo Andrade e da Incubadora Educação, Cultura e Arte com a Dra. Sônia Maria Adão coordenadora dos trabalhos da Incubadora.19h30 – Palestra: O Professor Desencantado – Matizes do Trabalho Docente, com Jussara B. de Queiroz Paschoalino, Doutora em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais.21h – Debate
21h30 – Encerramento
12/09 sábado, de 9h às 16h30
9h – Dança Afro com Marilene Rodrigues do Projeto Fica Vivo.
9h30 – Palestra: A Questão da Personalidade no Adoecimento com Magna Rosane Cruz, mestre em Ciências do Comportamento – Cognição e Neurociências pela UNB, doutoranda em Psicologia das Diferenças Individuais pela UFMG, Diretora do Instituto Mineiro de Psicologia Aplicada – IMPLA.
11h30 – Almoço
13h30 – Mesa redonda sobre “As possibilidades de mudanças diante das condições atuais de trabalho do profissional da educação”, com o convidado Dr. Sérgio Murilo, professor de História da Filosofia, da PUC/Minas, como intermediador.
Debatedores:
- SINPRO – Sindicato da rede de ensino privado com o presidente Gilson Luiz Reis
- SIND-UTE/MG – Sindicato Único dos Trabalhadores do Ensino de Minas Gerais com a diretora Marilda de Abreu Araujo.
- Maria Clemência Silva, doutoranda na FAE/UFMG na área de Juventude, professora e ex-diretora na rede municipal de ensino.
- Marta Freitas, diretora de saúde do trabalhador da Secretaria do Estado de Saúde de Minas Gerais.
16h15 – Uma amostra do trabalho cômico de dois palhaços excêntricos: Olegário e Pindaíba.
