O Sinpro Minas enviou ao editor de Cultura do jornal Estado de Minas, João Paulo, uma carta parabenizando-o pelo artigo publicado na edição do último domingo (24), no qual o jornalista faz críticas à mercantilização da educação brasileira. Leia abaixo a carta.
Belo Horizonte, 25 de fevereiro de 2008
Prezado João Paulo
Editor de Cultura do jornal Estado de Minas
O Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas) também acredita que um dos pilares de sustentação da atual crise de civilização que vivenciamos é, de fato, o abandono da escola pública e a mercantilização da universidade, conforme acertadamente observado em seu artigo “A lógica do lixo”, publicado na edição desse domingo (24) do caderno “Pensar”.
O sindicato também está convicto de que “a reversão dos padrões em direção ao mercado atuou no sucateamento das instituições públicas e no fomento de empresas de educação voltadas para a formação de mão-de-obra mais ou menos especializada”.
Por essa lógica, infelizmente dominante em nosso cenário educacional contemporâneo, o saber e os profissionais que com ele trabalham são reduzidos a meras mercadorias, processo este que não favorece o desenvolvimento de uma cultura crítica.
Não é por menos que a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (Contee) lançou, em abril do ano passado, a campanha nacional “Educação não é mercadoria”, com o intuito de minimizar os efeitos perversos de tal cenário, bem como impedir a sua expansão.
Dessa forma, gostaríamos de parabenizá-lo pela sensibilidade e coerência com que tratou o assunto, cientes de que cada voz que se ergue contra a mercantilização da educação brasileira coloca-se a favor de um projeto soberano de nação.
Cordialmente,
Gilson Reis
Presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais – Sinpro Minas
Entidade filiada ao
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