O Sinpro Minas manifesta apoio à greve dos/as professores/as da rede municipal de ensino de Belo Horizonte. A categoria paralisou as atividades por tempo indeterminado, desde 16 de março, para pressionar a prefeitura a negociar uma proposta que cumpra a lei do piso nacional do magistério.

O Sinpro Minas também repudia de forma veemente os atos de violência praticados contra professores/as da rede municipal, na manhã de sexta-feira (25/3), durante manifestação em frente à prefeitura da capital.

Com truculência, guardas municipais reprimiram os/as manifestantes com bombas de gás lacrimogênio e spray de pimenta e agrediram professores/as, entre eles o pedagogo Wanderson Rocha. Após ser atingido por um golpe de cassetete na cabeça, ele caiu no chão e precisou ser levado ao hospital para fazer exames.

A manifestação, realizada de forma pacífica, foi organizada pelo Sind-Rede/BH, sindicato que representa os/as professores/as da rede pública de ensino da capital.

Infelizmente, tem se tornado cada vez mais frequente o uso da violência por forças de segurança para reprimir manifestações legítimas e pacíficas de trabalhadores/as  por melhores condições de vida e trabalho. Algo inaceitável, que merece o repúdio de todos/as aqueles/as que prezam pelos valores democráticos.

Na manhã desta segunda-feira (28/3), professores/as e várias entidades sindicais voltaram a protestar na Praça Sete, no centro da capital, em defesa da educação e do transporte público e contra a violência sofrida pelos/as docentes na sexta-feira.

Dessa forma, o Sinpro Minas reitera o seu repúdio aos atos de violência e agressão praticados pela Guarda Municipal de Belo Horizonte contra os/as docentes. O sindicato também apoia e se solidariza com o Sind-Rede/BH, em sua luta pela valorização da categoria, ciente de que a defesa de uma educação de qualidade precisa ser uma pauta abraçada por toda a sociedade.