O Sinpro Minas manifesta o seu repúdio à restrição da participação de professores e representantes sindicais em audiência pública na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), nesta terça-feira (7/7).
Realizada a pedido do vereador Léo Burguês (PSL), de forma virtual e presencial, a audiência objetivou discutir o fechamento de escolas infantis na capital durante a pandemia.
No entanto, sob a alegação de problemas técnicos e operacionais, dificultaram, por mais de uma vez, a presença de docentes e entidades sindicais na sala virtual. O curioso é que os mesmos problemas não impediram a efetiva participação de diretores e donos de escolas e do sindicato patronal.
Na prática, o que se observou foi mais uma malfeita tentativa de impedir o debate democrático e de ocultar a expressão do ponto de vista dos professores, responsáveis pelo fazer docente no ambiente escolar.
Uma atitude desrespeitosa e lamentável, que não representa novidade, infelizmente. Não é a primeira vez que se recorre a subterfúgios para ofuscar a participação de representantes de trabalhadores em fóruns públicos de discussão legalmente constituídos. Inexiste, entre aqueles que empregam tais manobras, apreço por ambientes plurais e de expressão de vozes dissonantes.
Dessa maneira, o Sinpro Minas reitera o seu repúdio a essa postura e reafirma que se manterá firme na defesa dos direitos dos professores e de melhores condições de vida e trabalho para a categoria.
O sindicato também considera prematuro discutir neste momento a abertura de escolas, haja vista que o país apresenta curva em ascensão de casos de Covid-19, com mais de 65 mil mortes e 1,5 milhão de contaminados – sem falar que ainda estamos sem ministros da Saúde e da Educação.
Por fim, o Sinpro Minas ressalta que não economizará esforços, em qualquer ocasião, para fazer valer a opinião dos docentes do setor privado de ensino – mesmo diante de interesses ocultos e antidemocráticos.
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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