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Sinpro Minas repudia retaliações e exige democratização

11 de março de 2009

 

Em respeito aos alunos, os professores da Unincor retornaram às aulas no dia 2 de março após mais um período de greve por falta de pagamento de salários e encargos trabalhistas.  Por cerca de quatro meses, professores e funcionários passaram por momentos de dificuldades financeiras em razão do não recebimento em dia dos salários de dezembro, 13º, férias e 1/3 constitucional de 2008.

 

No dia 27 de fevereiro, a universidade apresentou uma proposta de pagamento parcelado dos salários atrasados. Em assembleia no dia 28 de fevereiro, a categoria acatou o parcelamento e rejeitou o ponto que trata do pagamento de multa de apenas 1% sobre os atrasos. Além disso, os professores exigiram que a instituição garanta a estabilidade para todos durante o ano letivo de 2009 e que não haja nenhuma retaliação aos grevistas. Esses pontos em aberto indicam que a situação ainda não foi resolvida por completo na Unincor. Assim sendo, os professores decidiram pela manutenção do estado de greve até que se resolvam as pendências e que se cumpra todo o pagamento do passivo trabalhista.

 

Diante desse quadro, a diretoria do Sinpro Minas repudia as retaliações (diminuição de carga horária e retirada de cargos de coordenação) e o assédio moral praticados contra os professores da Unincor, todos da unidade de Betim, que legitimamente participaram do movimento grevista, encerrado no último dia 28 de fevereiro. Nesse sentido, o Sinpro ressalta que não admite qualquer tipo de ação contra os docentes e demais funcionários da instituição de ensino.

 

Para discutir as pendências trabalhistas e os casos de desrespeito aos trabalhadores, será realizada uma reunião entre representantes do Sinpro Minas e da Unincor, no dia 12 de março, em Três Corações. Caso as retaliações continuem, os professores podem deflagrar greve novamente. No encontro, também será discutida a democratização da universidade, através da participação de toda a comunidade acadêmica no processo de gestão do conselho universitário.

 

Educação não é mercadoria

Mais do que uma luta pelo cumprimento dos direitos e por condições dignas de salário e de trabalho, o movimento dos professores da Unincor representa um passo importante para a construção de uma universidade melhor e mais democrática do que a atual. Dessa forma, os professores e funcionários que retornaram às aulas, em respeito aos alunos e ao projeto pedagógico desenvolvido, desejam que o crédito de confiança dado à instituição traga soluções imediatas e definitivas para os problemas trabalhistas e  represente melhorias para a qualidade do ensino, contribuindo assim para o desenvolvimento do país.

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