Com o objetivo de despertar a consciência ambiental através da arte, cultura e educação, o Sindicato dos Professores de Minas Gerais realizou atividades em comemoração ao Dia do Meio Ambiente (5 de junho), pelo sexto ano consecutivo. Desta vez, o evento aconteceu na manhã desta segunda-feira (12/6), em frente à igreja Padre Eustáquio, na região Noroeste de Belo Horizonte. Duzentas mudas da flora nacional foram distribuídas para as pessoas que acompanharam o ato.
Com o tema “Cidadania pelas águas”, a atividade contou com a apresentação de duas esquetes teatrais, elaboradas pelo grupo teatral Lela. Durante o evento, professores falaram sobre a importância de educar a sociedade para preservar o meio ambiente.
“A nossa missão é propor a reflexão sobre o desenvolvimento com sustentabilidade socioambiental. Hoje, no dia dos namorados, devemos fazer uma declaração de amor ao meio ambiente. Sem a natureza não existe vida, precisamos cuidar do ambiente como cuidamos do nosso corpo”, afirmou o presidente do Sinpro Minas, Marco Eliel Carvalho.
Marco Eliel lembra que todo dia deve ser marcado por ações de preservação da natureza e que o Dia do Meio Ambiente não deve ser encarado apenas como uma data comemorativa. “Agir pela sustentabilidade do planeta deve ser uma ação consciente e corriqueira”, ressaltou. Lançamos agora uma campanha para que cada um de nós, quando for ao supermercado, avalie as embalagens dos produtos e adquiram apenas aquelas que causam impactos menores ao meio ambiente, ou seja que tenham a menor quantidade de plástico”, completa.
Para o ator Munish Satyaprem, a arte ajuda a sensibilizar as pessoas, nesse caso sobre a importância da água na vida do planeta. “Os espetáculos foram criados para esse evento. Escolhemos músicas que falam sobre o ciclo da água e tentamos demonstrar a importância dessa substância essencial às nossas vidas”, completa.
“É preciso educar as pessoas para preservar a vida e o meio ambiente. Sem a natureza ninguém pode permanecer na terra. Antigamente não se falava nisso, mas hoje temos muitas informações disponíveis, não tem mais desculpa para desmatar, destruir ou poluir”, comentou a moradora do bairro Padre Eustáquio Francisca Nery. Ela ressalta que em noventa e cinco anos, agora é a época onde a informação está em todo lugar, basta saber como usá-las.
O presidente licenciado do Sinpro Minas, Gilson Reis, também marcou presença no evento e lembrou de quando participou da ECO 92, ainda como estudante de Biologia. Gilson ressalta que naquele momento, os cientistas e ativistas ambientais alertavam para as causas nocivas do desmatamento, da poluição e para o aquecimento global que seria maior a cada dia.
“Vinte anos depois percebemos que pouca coisa foi feita. Na Rio + 20, que começa essa semana, é preciso que o Brasil assuma um protagonismo maior diante dessa causa, principalmente diante da postura omissa dos países mais ricos como EUA, Japão, China, Rússia, entre outros, que não irão participar das discussões. É hora de tomarmos medidas mais firmes e efetuar ações concretas não só no âmbito local, mas na esfera local. Devemos cuidar das nossas casas, ruas, bairros e cidades, pois assim estaremos preservando o nosso planeta, enfatizou o professor Gilson Reis.
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O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
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