A partir das 10h desta quarta-feira, 29 de abril, trabalhadores e integrantes dos movimentos sociais, liderados pelas centrais sindicais, realizam uma manifestação diante da sede do Banco Central em Belo Horizonte (MG) pela redução substancial da taxa básica de juros (Selic). No mesmo dia, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), presidido pelo banqueiro Henrique Meirelles, vai definir a nova taxa.A perspectiva geral é de uma nova redução, mas prevalecem divergências acerca da profundidade do corte. Representantes da oligarquia financeira, que extrai grandes lucros com os juros altos, pressionam pela manutenção da política monetária conservadora, o que significa uma redução modesta, aquém do necessário, em torno de 1%, o que manteria o Brasil como campeão mundial dos juros altos.Mais produção “Temos a taxa de juros mais alta do mundo”, alerta José Antônio de Lacerda, o Jota, vice-presidente da CTB Minas Gerais. “Por isto, é preciso baixá-la drasticamente, é necessário termos menos especulação e mais produção” completa.Em artigo publicado neste portal, o presidente da CTB, Wagner Gomes, destaca que há uma “estreita ligação entre taxa de juros e a evolução do PIB e do nível de emprego“. Taxas de juros altas como a do Brasil deprimem os investimentos e o crescimento da economia, restringindo a oferta de emprego e aumentando o desemprego.O presidente da CTB lembra que cerca de 1 milhão de trabalhadores e trabalhadoras “foram acrescentadas ao exército de desempregados desde outubro do ano passado e não é segredo para ninguém que a economia precisa crescer a taxas compatíveis com nossas potencialidades e necessidades para ampliar a oferta de trabalho e absorver o contingente de jovens que ingressam diariamente no mercado de trabalho, somando cerca de 1,5 milhão a cada ano, assim como reduzir o nível de desemprego”.1º de MaioO ato público dos trabalhadores mineiros em frente ao Banco Central é uma prévia do Dia de Luta, 30 de abril, que vai unir trabalhadores e movimentos sociais no centro de Belo Horizonte para celebrar o Dia Internacional do Trabalhador. Com o lema “os trabalhadores não vão pagar pela crise”, a tradicional manifestação pelo 1º de Maio foi antecipada. Em função da crise econômica mundial, seis centrais sindicais organizadas no estado de Minas Gerais se uniram para realizar o ato público. São elas: CTB, Conlutas, Nova Central Sindical, UGT, CGTB, CUT. A Força Sindical ficou de fora.A partir das 14h da quarta-feira, 30 de abril, haverá uma grande concentração na Praça da Rodoviária. Em seguida, os manifestantes saem em passeata pelas ruas da região central de Belo Horizonte. No dia 29, ainda haverá uma mobilização preparatória na Praça Sete, também no centro da capital mineira, entre as 14h e 18h.Fonte: Portal CTB
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