1 – os professores estão com salários atra sa dos e, mesmo com uma proposta verbal de quitação até maio, não há garantias ou acordo legal sobre o pagamento de resilições, encargos trabalhistas e ações na Justiça. Por vários meses, a categoria vem discutindo as promessas de regularização, mas a situação chegou ao limite;2 – a Fundac negociou a venda do Uni-BH sem o conhecimento de todos os membros do Conselho da instituição e a aprovação do negócio ocorreu de um dia para o outro;3 – com um patrimônio de R$ 450 milhões e uma dívida de R$ 50 milhões, a Fundac faz um acordo sem transparência para “vender” professores e alunos, e alugar os seus imóveis para um grupo de capital privado, que utilizará o artifício de criação de uma nova fundação para encampar o Uni-BH;4 – o Grupo Ânima apresenta uma proposta para o pagamento dos salários e dá algumas garantias verbais, mas a informação obtida é a de que o pagamento dos salários atrasados, inclusive dos auxiliares de administração, será feito pela própria Fundac, através de empréstimos bancários;5 – os sindicatos se reuniram com o novo gru po e com a Fundac, solicitando a minuta do acordo para avaliar as bases jurídicas da venda, mas não obtiveram retorno;6 – nas vésperas de assembleias da categoria, foram feitas várias tentativas para esvaziar o movimento e evitar que os professores e funcionários participem e decidam pelo direito legítimo de greve;7 – a própria promotora do Ministério Público, que deu o aval inicial para o negócio, diz a um conselheiro que a venda ainda não foi efetivada porque o Grupo Ânima não apresentou capacidade financeira para a compra e que há problemas no contrato;8 – se efetivado o negócio, os professores e auxiliares de administração não têm qualquer garantia de estabilidade de emprego. E para os alunos, fica a incerteza sobre a manutenção da qualidade de ensino;9 – mais do que resolver as questões trabalhistas, o que está em jogo no Uni-BH é a defesa de um projeto pedagógico construído ao longo de 45 anos;10 – vamos exigir maior transparência na instituição, mostrar que temos dignidade e que estamos fartos de promessas. É por tudo isso que vamos parar nessa segunda-feira.Exigimos já!• Explicações do Ministério Público sobre a negociação de venda do Uni-BH;• Acerto dos pagamentos em atraso até o dia 20/02;• Pagamento de multa de 10% sobre todos os atrasados;• Liquidação dos empréstimos consignados;• Parcelamento do passivo trabalhista, em três vezes, a ser pago até maio;• Regularização do pagamento do FGTS/INSS e Imposto de Renda;• Garantia de emprego por 12 meses;• Manutenção das bolsas de estudo.Assembleia de professores do Uni-BH16 de fevereiro – 16hLocal:Hotel Bristol – Rua Tamoios, 341 – Centro – BHPauta:Avaliação de paralisação das atividades docentesIntervalo 389 – Uni-BH – Arquivo PDF
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
plantaojuridico@sinprominas.org.br
RUA JAIME GOMES, 198 – FLORESTA – BELO HORIZONTE/MG – CEP 31015-240
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