A União Nacional dos Estudantes mais uma vez marca o seu lado na história, o lado da democracia. A UNE se opõe à conspiração e ao golpe político-institucional que engendrou uma fratura ao estado democrático de direito. Afirmamos com todas as letras, o Brasil sofreu um golpe.
Mesmo fazendo essa denúncia recorrentemente, junto aos movimentos sociais nas ruas e nas universidades de todo o país, o Congresso Nacional brasileiro, este que deveria nos representar, cassou Dilma Rousseff de forma ilegítima.
O processo de afastamento da presidenta eleita por 54 milhões de votos teve início por meio da chantagem de Eduardo Cunha, este sim comprovadamente criminoso e injustamente não cassado, apoiado por setores conservadores entranhados na grande mídia, no judiciário e na elite econômica do país.
Portanto, esse impeachment se consolidou ignorando os elementos jurídicos e constitucionais, por meio de um julgamento substancialmente político de uma presidenta da República que comprovadamente não cometeu crime de responsabilidade fiscal.
Esse golpe deu posse a um governo ilegítimo que impõe agora uma agenda retrógrada e privatista que não foi eleita nas urnas e tem alvo certo: estudantes, trabalhadores, mulheres, negros, e LGBTs.
Para a UNE, esse é um golpe contra a nova cara da universidade, colorida e plural, conquistada com anos de avanços em políticas inclusivas. É um golpe contra o ProUni, o Enem, o Fies, o PNAES, os 10% do PIB brasileiro para a educação.
O Pré-Sal está sendo entregue aos interesses estrangeiros junto com campos da Petrobras sob o comando do senador José Serra. Nessa jogada estão impossibilitando a principal fonte de financiamento da educação aprovada com muita luta do movimento estudantil, os recursos do Fundo Social do Pré-Sal para a educação brasileira. Querem nos impedir de sonhar!
Neste momento, frente a esse cenário de instabilidade precisamos planejar o contra-ataque para recuperar o que foi tomado do país, a nossa democracia. A UNE apoia a proposta de um plebiscito para consultar a população acerca da realização de novas eleições, por que acredita que este é um instrumento legítimo, constitucional e democrático que apela à soberania maior de uma democracia: o voto popular.
O golpe de 1964, sob a máscara de ‘revolução’, veio a ser reconhecido como um dos atos mais arbitrários da nossa história apenas alguns anos depois. Na época mesmo o STF o referendou sob uma pretensa legalidade. Porém, a UNE soube desde o primeiro dia do que se tratava quando teve sua sede incendiada, seguida da tortura e da morte de seus militantes.
Porém, não nos acovardamos naquela época e não é agora que o faremos. Não nos calaremos! Fora Temer!
União Nacional dos Estudantes
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