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Assembleia de professores (MG, Sesi e Idiomas) no dia 4/06, 14h, no Sinpro Minas

23 de maio de 2016

No dia 4 de junho, sábado, às 14h, será realizada, no Sinpro Minas (rua Jaime Gomes, 198 – Floresta – BH), assembleia da campanha reivindicatória 2016 dos professores da região MG, Sesi e de cursos de idiomas. 

O novo contexto que se iniciou no país, a partir da tomada de um governo ilegítimo na Presidência da República, sinaliza que a situação da classe trabalhadora vai se tornar mais difícil, o que fatalmente já se reflete nas nossas campanhas salariais.
As rodadas de negociação, que começaram difíceis pela propalada e aumentada crise financeira – que é tão mais política que econômica – se agravam ainda mais com um cenário altamente favorável à categoria patronal, que ganha respaldo maciço nas atuais instituições políticas para afrontar a classe trabalhadora.

No que tange aos professores do setor privado de educação em Minas Gerais, além do sindicato patronal sequer garantir o reajuste salarial que alcance as perdas inflacionárias, ignora completamente o resto da nossa pauta de reivindicações e o quanto nossa categoria tem perdido nos últimos anos, principalmente em qualidade de vida.

Um de nossos pontos de pauta, que é elevar o adicional extraclasse para 1/3 da jornada, para se igualar à conquista dos professores do setor público, na última rodada de negociação foi motivo de chacota por parte dos negociadores do sindicato dos donos de escola, que tentam nos contradizer ao afirmar – pasmem! – que nosso extraclasse tem diminuído na medida em que a internet nos facilita e que “copiamos” os conteúdos e aulas da rede, bem como os sistemas criados por eles facilitam nossa ação no diário de classe. Chegaram a dizer que nós, professores, trabalhamos pouco, pois só fazemos “CTRL C e CTRL V”! Entendemos isso como uma grande afronta ao nosso trabalho e à nossa dignidade como professores, uma vez que, além da criação de conteúdos originais, somos – a partir dessa nova tecnologia instaurada – obrigados a manter contato com os alunos em quaisquer horas do dia, dando suporte e respaldo aos mesmos, até nos nossos momentos de descanso e de convívio familiar.

Quanto ao reajuste, os donos de escola insistem na proposta de um índice abaixo da inflação, bem como no parcelamento do mesmo, o que não se justifica, tendo em vista que aumentaram as mensalidades numa média bem acima da inflação, desde outubro, quando as matrículas foram pagas.

Nós, professores, precisamos de celeridade na união de nossas forças e na nossa mobilização, sob pena de não fecharmos um acordo digno para nossa categoria, que mantenha as cláusulas da nossa atual convenção coletiva e assegure o patamar mínimo de reajuste, que é a recomposição das perdas inflacionárias. Nossas últimas assembleias confirmam que os professores do setor privado de educação em Minas Gerais não aceitam acordo com perdas salariais – reajuste abaixo da inflação não cola! – e só teremos conquistas com a categoria unificada. E nos preparamos para isso.

Educação e trabalho não são prioridades para Temer

O contexto atual mostra-se completamente desfavorável à classe trabalhadora. Os anúncios de mudanças na previdência social, na legislação trabalhista, a aceleração do processo de privatização, em voga no Legislativo e agora, também no novo Executivo, liderado por Michel Temer e seus Ministros – vale ressaltar que sete desses estão implicados na operação Lava Jato – assinalam um futuro próximo de muito obscurantismo tanto para os trabalhadores quanto para o setor da educação.

As privatizações já anunciadas – que se adentram também no setor educacional – bem como a fusão do Ministério da Educação com o Ministério da Cultura – dividindo orçamentos deficitários, apontam que Educação não é, de fato, prioridade para esse novo governo ilegítimo.

Assim, ressaltamos que as pautas negativas para a classe trabalhadora, já anunciadas pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), que estão em tramitação no Congresso, correm sério risco de se acelerarem nesse novo cenário, em que os ajustes fiscais do país serão inevitavelmente desenvolvidos em detrimento da classe trabalhadora e não das classes mais privilegiadas, como deveria ser.

ASSEMBLEIA  – MG, Sesi e  IDIOMAS – 04/06 – 14H
Sinpro Minas – Rua Jaime Gomes, 198 – Floresta

Pauta: Campanha Reivindicatória 2016

 

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